Emocionante demais!
Italianos presos em suas casas por conta do coronavírus, vão às varandas e constroem um espetáculo espontâneo, profundamente emocionante. Cantam o abraço que por hora fica à distância mas que esperam em breve poder expressá-lo da forma mais calorosa, espontânea e tipicamente italiana.
A CRIATIVIDADE NA ADVERSIDADE
Esses nossos irmãos mostram o quanto de belo podemos construir em momentos das mais terríveis e inesperadas adversidades .
Esse povo italiano já tão sofrido, vítima de duas massacrantes guerras no século passado, quando imensas nuvens de aviões desejavam milhares de bombas sobre suas cidades, matando seus idosos, doentes e crianças que não conseguiam chegar aos refúgios ati-aéreos, destruindo tudo.
A RESILIÊNCIA
Como uma fênix ressurgiram das cinzas embalados por suas músicas e poesias e nos dão neste momento um maravilhoso exemplo de resiliência.
Também nós estamos enfrentando este momento tão difícil cujos contornos e etapas ainda desconhecemos. Também nós brasileiros estamos postergando nossos abraços calorosos famosos em todo o mundo. Por hora nos resignamos à belíssima saudação oriental, à distância, de mãos postas e inclinação da cabeça em sinal de reverência a cada irmão e ao que se mais sagrado habita em cada um.
REGRAS NECESSÁRIAS PARA NOSSA SOBREVIVÊNCIA
Aguardamos com paciência o momento que esperamos não muito distante, de podermos nos aproximar fisicamente uns dos outros, olhando nos olhos bem de perto como gostamos tanto de fazer.
Por enquanto nossa obediência às regras que nos são impostas e absolutamente necessárias para evitarmos o mal maior: um metro de distância, nada de apertos de mãos ou abraços. Embora em transportes coletivos sejamos amontoados e terrivelmente respiremos quase que em um único pulmão.
O TERRÍVEL ADVERSÁRIO NOS LEVARÁ À UNIDADE
Venceremos também esta batalha e sairemos fortalecidos e muito mais Unidos. Em toda história ficou muito claro que nada mais une um povo do que o enfrentamento de um inimigo comum. Esse fenômeno está acontecendo hoje conosco e o que nos ameaça é muitíssimo maior do que tudo que nos divida.